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Negô fala demais
Tira minha paz
Eficazz é bomba no congresso
Oque que você faz?
Se é que você faz!
A mim só interessa o progresso
Esmagando ego, martelando prego, no elo só quem tem coragem
Nunca me fiz de cego no front não arrego, pra porco nois joga lavagem
Chuva caindo lá fora e as ideias brotando aqui dentro
Inimigo querendo meu sangue
Por isso sou tão violento
E não me contento com pouco, já que sempre tive pouco
Tá querendo me tirar de otário me passar pra trás, se tá ficando louco?
Mais sujo que nóis é o jogo, mais sujo que o jogo é a vida
Vivência foi essencial, minha escola é a rua sem saída
Malícia de estelionatário, ligeiro como fogueteiro
No crime os boy quer status e malandro quer fazer dinheiro
E eu só quero oque é meu, oque não é meu ainda vou conquistar
O vento pode assoprar contra, nada pode nos parar
Honra pra mim é estar aqui, versando pra quem quer me ouvir
Escrevo pensando na vida e não em quem vai me aplaudir
Invejoso quer me ver cair, torce por nossa derrota
Fala que gosta de mim, me odeia quando eu viro as costas
Se ataca quando o bonde atraca
É o terror dos mente fraca
Game que fraco não aguenta
Murro em ponta de faca
Peso bruto, joia rara
Lapidou ficou embaçado
Kunk é zika arrombado, zika
E nóis não tá de brincadeira
A queima roupa os versos bate pesadão
Deus perdoa mas os vagabundo não
Os vagabundo não, os vagabundo não, os vagabundo
Universo a favor, enquanto os demais continuam mentindo
É bom não blefar não, os moleque truca sorrindo
Tirando carta da manga, vitória não é surpresa
De onde eu vim é habitual ser rude por natureza
No corre a mais de cem, atras da nota de cem
Minha mãe não me pôs no mundo pra morrer como ninguém
Disposição pra alcançar, tudo que sonhei
Deitar quem (vai, vai, vai, vai) desacreditar
Dos planos de virar rei, deixar pra traz oque passei
Alcançar o dia de glória, valer cada lágrimas ao longo história
No cansaço, calma.. Respira e revigora
Meu pai no telefone, filho logo melhora
Em cada rima tio, meu mais profundo sentimento
Pros bico eu só lamento e pros bico
E nóis não tá de brincadeira
A queima roupa os versos bate pesadão
Deus perdoa mas os vagabundo não
Os vagabundo não, os vagabundo não, os vagabundo não